A era da inteligência artificial está se expandindo e promete fazer parte do nosso dia a dia, especialmente no universo digital. Não à toa, depois do sucesso mundial do Chat GPT, o Google acaba de lançar o seu próprio modelo de linguagem baseado em AI: o Bard.
Ainda com acesso restrito aos EUA e ao Reino Unido, o Bard aparece como concorrente direto do Chat GPT, trazendo em seu cerne todas as funções do modelo de linguagem criado pela OpenAI e permitindo uma nova experiência ao usuário que deseja buscar mais informações sobre algo ou ter acesso a respostas que, normalmente, não encontraria com facilidade no Google.
Segundo o CEO do Google, Sundar Pichai, a inteligência artificial pode ‘aprofundar nossa compreensão das informações e transformá-las em conhecimento útil com mais eficiência, tornando mais fácil para as pessoas chegarem no cerne do que estão procurando e fazerem coisas’.
Para exemplificar, Pichai traz em sua mensagem um exemplo simples que revela o que está por vir:
“Se antes as pessoas buscavam o Google, geralmente, para respostas factuais rápidas, como ‘quantas teclas tem um piano?’, cada vez mais elas querem ter insights mais aprofundados como ‘qual é mais fácil de aprender (piano ou violão) e quanto de prática cada um precisa?’, destaca o CEO, ressaltando que esse entendimento mais profundo
poderia ser respondido rapidamente usando o Bard.
Saiba mais sobre esse novo modelo de linguagem criado pelo Google e tenha acesso ao link para se inscrever e ser um dos primeiros a experimentarem o Bard no Brasil!
Neste artigo, você vai ler:
Como funciona o AI do Google?
O que diferencia esse modelo de linguagem do Chat GPT?
Como se inscrever para experimentar o Bard
Como funciona o AI do Google?
Baseado no entendimento do Google sobre informações de qualidade, o Bard é alimentado por um modelo de linguagem (LLM) que possui uma versão mais leve e otimizada do LaMDA.
Esse modelo funciona por meio de um mecanismo de previsão. Funciona da seguinte forma: quando o ChatBot do Google recebe um comando (que seria uma pergunta), ele gera uma resposta selecionando, uma palavra por vez, entre as palavras que, provavelmente, virão a seguir. No entanto, como o foco é na criatividade, essa linguagem trabalha com flexibilidade e não escolhe sempre a palavra mais provável.
O funcionamento é parecido (e muito!) com o do Chat GPT e tem como objetivo final escolher respostas úteis para seus usuários.
Porém, no seu lançamento, o Google deixou claro que, embora os LLMs sejam uma tecnologia empolgante, eles não são isentos de falhas, ou seja, podem - ainda - trazer à tona informações imprecisas, enganosas ou falsas ao apresentá-las com confiança.
O que diferencia esse modelo de linguagem do Chat GPT?
Diferente do Chat GPT, o usuário que ativar o comando (fizer a pergunta) no Bard poderá escolher, como ponto de partida, entre alguns rascunhos diferentes de sua resposta e fazer perguntas complementares para aperfeiçoar insights e melhorar a criatividade.
Vale lembrar que, no Chat GPT, o usuário tem acesso a uma única resposta ao fazer uma pergunta, mas pode solicitar novamente uma ou mais opções diferentes, clicando no botão ‘regenerate response’.
Outro ponto interessante é que o Bard foi projetado também para atuar como experiência complementar à pesquisa do Google. Nele, o usuário poderá visitar facilmente a pesquisa para verificar suas respostas ou explorar fontes na Web.
Como se inscrever para experimentar o Bard?
Para começar a utilizar esse colaborador criativo e útil que te trará grandes insights, você deve se inscrever na página bard.google.com.
O acesso ainda não é suportado no Brasil. Só é possível acessá-lo, neste momento, nos EUA e no Reino Unido, mas o Google promete expandir o seu chatbot para mais países e idiomas em breve.
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